quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Site que aluga vestidos de luxo quer aporte para ampliar negócio

 A loja Dress&Go, que aluga vestidos de estilistas famosos pela internet, está atrás de investidores para ampliar o negócio. As empresárias Barbara Diniz, 27, e Mariana Penazzo, 26, querem aumentar o aporte da loja virtual para comprar mais peças e oferecer mais opções para as clientes.

Elas começaram a loja virtual com um investimento inicial de R$ 300 mil e 150 peças de marcas como André Lima, Carina Duek, Carlos Miele, Huis Clos, Iódice, Juliana Jabour, Lilly Sarti, Missoni e Thelure, entre outras, e querem fechar 2013 com um catálogo com 600 vestidos e um faturamento de R$ 800 mil.

O negócio foi inspirado na empresa norte-americana Rent The Runway, que aluga vestidos e acessórios de grandes marcas. Em três anos, o site americano possui um acervo de mais de 25 mil peças e tem mais de 3 milhões de membros. Recentemente, levantou cerca de U$ 30 milhões em investimentos.

O aluguel dos vestidos custa até 11% do preço que a cliente pagaria para comprar a peça na loja dos estilistas.

O modelo preferido das clientes, de acordo com as empresárias, é um vestido longo azul-marinho do estilista Reinaldo Lourenço. Porém, elas não revelam quantas vezes ele já foi alugado para não desvalorizar a peça. Na Dress&Go o aluguel sai por R$ 423, o equivalente a 13% do valor para venda, que é de R$ 3.225.

O aluguel mais barato é o de um vestido da marca Iódice, que sai por R$ 155, o equivalente a 40,5% do preço do vestido (R$ 382,50) vendido na loja do estilista. O mais caro é o de uma peça da grife Missoni: o vestido é alugado por R$ 878, valor que corresponde a 11% do preço para compra na loja da marca (R$ 7.780).

Vestir uma peça do estilista Reinaldo Lourenço, por exemplo, sai por R$ 473, ou 9% do preço da peça para venda na loja (R$ 5.400).

Atualmente, o site possui cerca de 200 vestidos, de 15 estilistas diferentes.

Para ter roupas sempre atualizadas, as empresárias buscam parceria com as grifes. Dessa forma, elas têm acesso aos lançamentos ao mesmo tempo em que as lojas dos estilistas.

"Para as marcas é interessante, porque elas entram em contato com potenciais clientes. Ao ver o bom caimento da peça, a cliente passa a consumir aquela grife, não necessariamente os vestidos de festa, mas outras linhas de produtos", diz a sócia Mariana Penazzo.

Elas ainda não sabem que destino darão para os vestidos desgastados ou que saírem de moda ao longo do tempo.

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