Apaixonados pela decoração das lanchonetes dos anos 50, os empresários Evandro Nichetti, 42, e Manuela Bedin, 43, resolveram apostar em um negócio que pudesse gerar lucro mas, também, transmitir um pouco do clima dessa década para os clientes.
A dupla abriu, há oito meses, o bufê Meu Lanche Querido, que leva o cenário de uma lanchonete da época com piso xadrez, paredes vermelhas e cestinhas de salgados no balcão.
O cardápio, segundo Bedin, é composto por mini quitutes que faziam sucesso na época, como cachorro-quente e hambúrguer, e por lanches como misto-quente e carne louca. Também são oferecidos salgados como coxinha, quibe, pastel, churros e bolinho de queijo.
Outros empresários que também resolveram entrar no mercado de bufês foram Marcelo Wanderley, 28, que abriu a Creperia Buffet, e Paulo You, 48, que criou o In House. Eles acreditam que o segmento tem potencial de crescimento.
Segundo especialistas, o ramo de bufês é atrativo por apresentar modelos de negócio que exigem pouco investimento. No caso da Creperia Buffet, por exemplo, o capital inicial foi de R$ 10 mil. Para abrir o bufê Meu Lanche Querido, Nichetti gastou R$ 20 mil, entre cenário e equipamentos.
Somente o In House exigiu um investimento mais alto, de R$ 300 mil. A maior parte do custo, segundo o dono do negócio, foi na aquisição de duas kombis, utilizadas para transportar a estrutura e a equipe.
De acordo com o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa, normalmente, as empresas do setor tendem a faturar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por mês.
"A maior parte das festas realizadas em casas e condomínios comporta entre 30 e 50 pessoas. Mas, se o empresário encarar o negócio como uma empresa de eventos e investir mais, ele tende a faturar mais", declara
Matéria Completa
Nenhum comentário:
Postar um comentário